todos sentem muito.

Estampidos ocos, secos, fúnebres ressoam numa madrugada fria,
silêncio, passos apressados, gritos de socorro, ligações desconexas...

Uma jovem alma agoniza na calçada fria e suja por um passado pouco glorioso,
sirenes, e faroletes vermelhos se misturam ao líquido que escorre atraindo
pessoas como se fossem formigas atraídas pelo melado.

Lágrimas, sentenças declaradas, pessoas interrogadas, ninguém viu nada,
todos sentem muito.

flávio


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